MULHERES DA LINHA E AS SUBJETIVIDADES DA PESQUISA NA REGIÃO DA ESTRADA DE FERRO (GO

Autores

  • Ralyanara Moreira Freire UFG

DOI:

https://doi.org/10.32411/revistanos-2448-1793-v3n3-8549

Resumo

Pelo estado de Goiás, grupos de mulheres vêm transformando linhas em complexas tramas do cotidiano. Falo, especialmente, de fiandeiras que manuseiam o algodão à beira da estrada de ferro, no interior do estado. Foi neste contexto que, durante a realização de minha pesquisa de mestrado, me vi envolvida pelas trocas cotidianas ocorridas e por todo o emaranhado que me foi apresentado pela interlocução daquelas mulheres. Deste ponto, proponho esboçar uma narrativa afetuosa e “afetada” dos sentidos da linha – sempre em construção, e como eles foram “criados” na sistematização dos dados da pesquisa. Para isto, trago uma reflexão sobre a “escrita” nas pesquisas em ciências sociais e humanidades em geral; fazendo da “metáfora” e da “alegoria” aliadas ao processo de “tradução”;  esses dois conjuntos foram tensionados pela analogia à dupla linha: ferro e algodão.  Me interessa, enquanto jovem pesquisadora, levar a sério a compreensão de que  metáfora e alegoria são formas possíveis para o fazer-pensar nas ciências sociais e nas humanidades.

Biografia do Autor

  • Ralyanara Moreira Freire, UFG

    Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Estadual de Campinas (PPGAS/Unicamp); Mestra em Ciências Sociais e Hunidades pelo Programa de Pós-Graduação em Territórios e Expressões Culturais do Cerrado da Universidade Estadual de Goiás (Teccer/UEG). Pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Comunicação e Diferença (Pindoba) da Universidade Federal de Goiás (UFG). ralyanara@gmail.com

Downloads

Publicado

2018-12-12