MULHERES DA LINHA E AS SUBJETIVIDADES DA PESQUISA NA REGIÃO DA ESTRADA DE FERRO (GO
DOI:
https://doi.org/10.32411/revistanos-2448-1793-v3n3-8549Resumo
Pelo estado de Goiás, grupos de mulheres vêm transformando linhas em complexas tramas do cotidiano. Falo, especialmente, de fiandeiras que manuseiam o algodão à beira da estrada de ferro, no interior do estado. Foi neste contexto que, durante a realização de minha pesquisa de mestrado, me vi envolvida pelas trocas cotidianas ocorridas e por todo o emaranhado que me foi apresentado pela interlocução daquelas mulheres. Deste ponto, proponho esboçar uma narrativa afetuosa e “afetada” dos sentidos da linha – sempre em construção, e como eles foram “criados” na sistematização dos dados da pesquisa. Para isto, trago uma reflexão sobre a “escrita” nas pesquisas em ciências sociais e humanidades em geral; fazendo da “metáfora” e da “alegoria” aliadas ao processo de “tradução”; esses dois conjuntos foram tensionados pela analogia à dupla linha: ferro e algodão. Me interessa, enquanto jovem pesquisadora, levar a sério a compreensão de que metáfora e alegoria são formas possíveis para o fazer-pensar nas ciências sociais e nas humanidades.
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