Banir o interesse privado ou o auto-interesse da deliberação soluciona injustiças? Reflexões acerca da formação comunicacional do interesse público em suas dimensões morais e epistêmicas
DOI:
https://doi.org/10.32411/revistanos-2448-1793-v10n2-15938Palavras-chave:
Comunicação. Deliberação. Interesse. Democracia.Resumo
A noção de interesse, particularmente de interesse pessoal, tem sido frequentemente vista como um problema, se não um obstáculo, à deliberação pública sobre questões de bem comum. Às vezes, é comparado ao puro egoísmo e moralmente desprezado como defesa emocional ou passional do próprio ponto de vista. No entanto, em certos aspectos, na democracia deliberativa, o interesse é visto como um elemento legítimo, embora não totalmente positivo, do processo político. Como equilibrar esses dois pontos de vista? Com base em uma revisão da literatura, este artigo sugere que (1) o interesse desempenha um papel importante na deliberação pública como um meio de envolver os cidadãos em discussões que lhes dizem respeito (2) ao focar tanto nas dimensões morais e epistêmicas do debate público e (3) cria as condições para uma comunicação intersubjetiva próxima. Este argumento é principalmente enquadrado na teoria deliberativa de Habermas.
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