TOMBAMENTO DO PATRIMÔNIO EDIFICADO NO CENTRO DE GOIÂNIA: QUESTÕES E EMBATES

Autores

Palavras-chave:

Patrimônio Cultural Edificado, Tombamento, Setor Central, Goiânia

Resumo

Este artigo propõe um retorno ao processo de tombamento dos bens edificados no Setor Central de Goiânia. A cidade projetada na década de 1930 teve parte de seus bens tombados, em 2003, pelo IPHAN. A seleção desses bens parece basear-se na narrativa oficial elaborada à época de construção da cidade corroborando com apenas um lado do discurso político. Relação que evidencia, além da problemática de se eleger bens para consolidar uma única história, uma condição paradoxal que envolve os sentidos distintos do que é assumido como patrimônio pelo Estado. Como suporte metodológico utilizou se da pesquisa bibliográfica e da análise documental a partir do Processo de Tombamento 1.500-T-02, do IPHAN, enquanto fonte primária. Estudo que permitiu verificar uma aparente ausência de interlocução entre as instâncias de proteção, assim como, a falta de ações efetivas que integrem os bens ao cotidiano urbano.

Biografia do Autor

  • Fernando Antonio Oliveira Mello, Universidade Federal de Goiás

    Professor e pesquisador da Universidade Federal de Goiás (FAV/UFG). Doutor em Arquitetura e Urbanismo (UnB). Integrante do Programa de Pós-graduação Projeto e Cidade da Universidade Federal de Goiás (FAV/UFG).

  • Vitor de Souza Morais, Universidade Federal de Goiás

    Arquiteto. Mestre pelo Programa de Pós-graduação Projeto e Cidade da Universidade Federal de Goiás (FAV/UFG).

  • Fernanda Sagan Lopes Tomaz, Universidade Federal de Goiás

    Graduanda em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Goiás (FAV/UFG). Bolsista de Iniciação Científica.

Downloads

Publicado

2024-02-29