ENTRE ARMADILHAS CATEDRÁTICAS E A GOVERNABILIDADE DAS EMOÇÕES: HORIZONTES POSSÍVEIS DESDE UMA BIOÉTICA PLURAL
DOI:
https://doi.org/10.32411/revistanos-2448-1793-v9n1-14575Palavras-chave:
educação; governabilidade das emoções; bioética; contracolonialidade.Resumo
O presente ensaio tem por intuito tecer reflexões a respeito do papel de captura das instituições, em particular da educação, sobre a governabilidade das emoções e no fomento ou não à capacidade de sonhar com futuros plurais, desde uma perspectiva bioética. Considerando a Bioética um campo interdisciplinar, a proposta é refletir em que medida a produção de sentidos, sonhos e projetos de futuro em contexto moderno/ocidental têm moldado/mantido esse mundo galvanizado a partir de ideologias hegemônicas “positivas” e colonizadoras. A aposta aqui é na Bioética como potente espaço de contribuição dialógica e não-fragmentária para se pensar- ser no mundo, produzindo resistências às ficções coloniais. Busca-se assim, através de horizontes contra coloniais e pluriversais, desvelar os mecanismos de controle e apagamento dos corpos-saberes-territórios através do aparato (de)formador que é a educação colonial, tornando-se dilemático para uma ética da vida. E quem sabe, propor deslocamentos a primazia da razão colonizada sobre a emoção e outras formas de lapidação/polimento das agências como possíveis caminhos para um bem viver.
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