TRANSEXUALIDADES, VIOLÊNCIAS E BIOÉTICA: OLHARES A PARTIR DO PRINCÍPIO DA NÃO DISCRIMINAÇÃO E NÃO ESTIGMATIZAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.32411/revistanos-2448-1793-v9n1-14396Palavras-chave:
Transexualidade. Violência. Discriminação. Estigmatização. Bioética.Resumo
Este artigo discute algumas bases históricas para se compreender a transexualidade e o processo de patologização da mesma, destacando as violências vividas por mulheres transexuais no Brasil, graças à histórica cisheteronormatividade que define as vidas dignas de se viver ou não. Considera-se como a estigmatização e discriminação são fatores a serem apontados para o entendimento dessas violências. Isso posto, realiza-se uma reflexão sobre a Declaração Universal de Bioética e Direitos Humanos, com foco no artigo 11 e os diálogos possíveis com a bioética na América Latina, sobretudo a partir da bioética de intervenção. Nessa perspectiva, é proposto um debate que considere o respeito à pluralidade e a tolerância como caminhos para a superação da estigmatização, discriminação e consequente violência vivida por mulheres transexuais.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Rever a licença e rever copyright