"CABEÇA DE PEIXE É BOM PRA MEMÓRIA": RETOMADA NA OBRA DE MOARA TUPINAMBÁ
Palavras-chave:
Arte indígena, Retomada, DecolonialidadeResumo
O presente artigo apresenta uma leitura crítica da obra “Cabeça de peixe é bom para a memória” (2020), da artista indígena Moara Tupinambá. A partir da referida leitura e de uma entrevista não estruturada traçamos alguns pontos chaves da trajetória da artista para discutir a problemática das retomadas, bem como acerca dos tensionamentos que a arte indígena cria com os padrões eurocêntricos de arte. Partimos da crítica de arte de Ticio Escobar e de Bell Hooks, e da decolonialidade para encontrar uma chave de leitura que tenha mais coerência com a produção estética de uma artista indígena. Por fim, debatemos a necessidade da História e Crítica da Arte ir além dos conjuntos de práticas pautadas pela norma eurocêntrica e destacamos o papel que o protagonismo da arte indígena pode ter nesta situação.
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