AS FALÁCIAS SOBRE OS AVANÇOS MIDIÁTICOS NA CONSTRUÇÃO DA IMAGEM “FEMININA"

Autores

Palavras-chave:

Mídia, Discurso, Gênero, Assujeitamento, Mulher

Resumo

Este estudo objetiva demonstrar o arcabouço midiático como parte de um sistema de poder que constrói e reproduz discursos estereotipados à serviço do assujeitamento. Desta forma, o discurso midiático, exercendo função social pedagógica, ensina a reproduzir comportamentos reificados. Todavia, esse caráter será explorado no contexto da evolução dos meios midiáticos, analisando-se como ele trouxe consigo a força necessária para que a ordem discursiva se tornasse tão poderosa a ponto de interferir na formação das características de gênero. Apesar de constituir apenas uma das ramificações microfísicas do poder exercido sobre o gênero, a mídia se torna relevante no contexto contemporâneo de difusão constante de informação e um protagonista na construção dos principais paradigmas e estereótipos de objetificação da mulher, justificados pela falsa concepção de autonomia feminina.

 

Biografia do Autor

  • Gabriela Pires Herold, Universidade Evangélica de Goiás

    Acadêmica do 9º (nono) período no Curso de Direito na Universidade Evangélica de Goiás. Pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Direito da Universidade Evangélica de Goiás.

  • Mariane Morato Stival, Universidade Evangélica de Goiás

    Doutora em Direito pelo UniCEUB com estágio de doutoramento na Universidade Paris 1- Sorbonne. Pós-Doutora em ciências ambientais pela Universidade Evangélica de Goiás. Advogada internacional. Professora do Programa de Mestrado e Doutorado da UniEvangélica. Pesquisadora do NETI da Universidade de São Paulo. Membro do Conselho da Academia Brasileira de Direito Internacional. Diretora da Escola Superior de Advocacia do Estado De Goiás.

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Publicado

2022-08-03