Mário de Andrade: um nacionalista ou um regionalista paulista no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional?
Resumen
Resumo: Este artigo tem como objetivo compreender a narrativa patrimonial brasileira que emerge nas primeiras décadas do século XX, nascendo juntamente com o debate sobre a origem da nação. Nesse sentido, diversos discursos são enunciados para legitimar nosso passado de origem, procedentes de diferentes lugares sociais. Assim sendo, tomamos o nacionalismo enquanto discurso, narrativa e dispositivo, direcionando nossa respectiva análise para o conflito, a luta e a disputa existentes no momento em que ocorre a invenção do passado e do patrimônio histórico e artístico nacional. A busca pelos autênticos vestígios da nossa origem foi responsável pelo surgimento de determinadas narrativas de nacionalidade e, embora todas estivessem imersas nos discursos regionalistas, somente as narrativas vencidas foram tomadas como regionais e a narrativa vencedora como nacional. O discurso de Mário de Andrade é emblemático para a compreensão da disputa sobre a narrativa nacional. O lugar de origem e os regionalismos presentes em seus discursos sobre a origem da nação são fundamentais para compreendermos a eleição da narrativa nacional e dos símbolos totêmicos da nacionalidade.
Palavras-chave: Mário de Andrade. Nacionalismo. Regionalismo. Patrimônio nacional.
Descargas
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Os autores não serão remunerados pela publicação de trabalhos na Revista de História da UEG. Os conteúdos publicados, contudo, são de inteira e exclusiva responsabilidade de seus autores, ainda que reservado aos editores o direito de proceder a ajustes textuais e de adequação às normas da publicação. Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 que permite a distribuição deste material:
- Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial;
- Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado , prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas . Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
Avisos:
Você não tem de cumprir com os termos da licença relativamente a elementos do material que estejam no domínio público ou cuja utilização seja permitida por uma exceção ou limitação que seja aplicável.
Não são dadas quaisquer garantias. A licença pode não lhe dar todas as autorizações necessárias para o uso pretendido. Por exemplo, outros direitos, tais como direitos de imagem, de privacidade ou direitos morais , podem limitar o uso do material.