Mário de Andrade: um nacionalista ou um regionalista paulista no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional?

Autores

  • Carolino Marcelo de Sousa Brito Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Resumo

Resumo: Este artigo tem como objetivo compreender a narrativa patrimonial brasileira que emerge nas primeiras décadas do século XX, nascendo juntamente com o debate sobre a origem da nação. Nesse sentido, diversos discursos são enunciados para legitimar nosso passado de origem, procedentes de diferentes lugares sociais. Assim sendo, tomamos o nacionalismo enquanto discurso, narrativa e dispositivo, direcionando nossa respectiva análise para o conflito, a luta e a disputa existentes no momento em que ocorre a invenção do passado e do patrimônio histórico e artístico nacional. A busca pelos autênticos vestígios da nossa origem foi responsável pelo surgimento de determinadas narrativas de nacionalidade e, embora todas estivessem imersas nos discursos regionalistas, somente as narrativas vencidas foram tomadas como regionais e a narrativa vencedora como nacional. O discurso de Mário de Andrade é emblemático para a compreensão da disputa sobre a narrativa nacional. O lugar de origem e os regionalismos presentes em seus discursos sobre a origem da nação são fundamentais para compreendermos a eleição da narrativa nacional e dos símbolos totêmicos da nacionalidade.

Palavras-chave: Mário de Andrade. Nacionalismo. Regionalismo. Patrimônio nacional. 

Biografia do Autor

  • Carolino Marcelo de Sousa Brito, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
    Graduado em História pelo Centro Universitário Una, Mestre em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Doutorando em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

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Publicado

2017-12-29

Edição

Seção

Artigos (Tema Livre)

Como Citar

Mário de Andrade: um nacionalista ou um regionalista paulista no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional?. (2017). Revista De História Da UEG, 6(2), 42-63. //www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/6265