Mulheres do Poti: transformação cerâmica e representações femininas no Poti Velho, Teresina, Piauí

Poti Women: ceramic transformation and female representations in Poti Velho, Teresina, Piauí

  • Alexandre Navarro Universidade Federal do Maranhão (UFMA) https://orcid.org/0000-0001-8223-2144
  • Amanda Lima da Silva Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Resumo

Este artigo propõe compreender as transformações cerâmicas do Poti Velho e representações femininas nas peças de barro da COOPERART-Poty, em Teresina, Piauí. Para realizar o estudo fizemos uso da metodologia oral, jornais e fotografias, além de pesquisa de campo para o acesso aos objetos cerâmicos. Procuramos entender que transformações ocorrem na cerâmica do Poti Velho, além das relações existentes entre identidade cultural, memória social e a cultura material. Percebemos que as peças se modificam na medida em que as mulheres dominam o trabalho cerâmico e que desenvolvem um trabalho que mostra suas identidades, memórias e histórias de vida enquanto grupo social. O conjunto de peças cerâmicas das Mulheres do Poti representa as mulheres habitantes do Poti Velho: a oleira, a ceramista, a pescadora, a religiosa e a das continhas.

Palavras-chave: Mulheres. Cerâmica. Representações. Teresina.

Biografia do Autor

Alexandre Navarro, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Doutor em Antropologia pela Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM) com período sanduíche em Instituto Padre Sarmiento, Universidade de Santiago de Compostela; professor Associado II do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal do Maranhão (LARQ/PPGHIS/DEHIS/UFMA).

Amanda Lima da Silva, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Mestranda em História pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Publicado
2020-07-21
Como Citar
Navarro, A., & Silva, A. (2020). Mulheres do Poti: transformação cerâmica e representações femininas no Poti Velho, Teresina, Piauí. Revista De História Da UEG, 9(2), e922012. Recuperado de https://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/10246