O MAR ODISSEICO PARA SE PENSAR A LONGA DURAÇÃO: HOMERO, VICTOR BÉRARD E FERNAND BRAUDEL
Autores
Lorena Lopes da Costa
Palavras-chave:
Odisseia, longa duração, caminho narrativo
Resumo
As primeiras décadas do século XX assistem a um progressivo retorno à Odisseia, com a fabricação de releituras tanto fictícias quanto de outros gêneros. Parece ser possível explorar um possível diálogo entre Victor Bérard, o tradutor da epopeia, que fabrica uma dessas releituras, e Fernand Braudel, que fez do mar sua grande personagem. Braudel, ao mesmo tempo que enxerga no Mediterrâneo a permanência de passados distintos, reconhece que, no momento de sua observação, parte deles desaparece. Bérard também parece ter esse temor. O que motiva essa visão comum do mar? Por que a Odisseia se oferece enquanto caminho narrativo?
Biografia do Autor
Lorena Lopes da Costa
Possui graduação em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (2009), graduação em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2007) e mestrado em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (2012). Atualmente é doutoranda bolsista da Universidade Federal de Minas Gerais. Tem experiência na área de História, com ênfase em História, atuando principalmente nos seguintes temas: história antiga, teoria da história, ficção, historiografia.