Racismo cotidiano e exclusão social na crítica de Muniz Sodré à sociedade brasileira
Palavras-chave:
Racismo brasileiro, Forma social escravista, Epistemologia afro-brasileiraResumo
A presente resenha analisa a obra O Fascismo da Cor: Uma Radiografia do Racismo Nacional, de Muniz Sodré, intelectual de referência nos campos da comunicação, sociologia e epistemologia afro-brasileira. A obra propõe uma interpretação original e crítica sobre o racismo no Brasil, ancorada no conceito de “forma social escravista”, apresentado como alternativa ao termo “racismo estrutural”, considerado por Sodré como insuficiente para compreender a especificidade brasileira. Estruturado em prólogo, quatro capítulos e posfácio, o livro combina teoria social, crítica cultural e análise histórica para demonstrar como a herança da escravidão molda de forma subjetiva e relacional a vida cotidiana no país. A “forma social escravista” não é uma estrutura jurídica, mas uma configuração simbólica e cultural que opera.
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