AVALIAÇÃO DA FRAGILIDADE E DA MOBILIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS NA REGIÃO CENTRO-OESTE DO BRASIL: UM ESTUDO TRANSVERSAL
Palavras-chave:
Instituição de Longa Permanência para Idoso, Idoso fragilizado, Equilíbrio posturalResumo
Objetivo: Avaliar a presença de fragilidade e sua correlação com a mobilidade funcional e com as características sociodemográficas entre idosos institucionalizados. Método: Estudo observacional, transversal, realizado com 21 idosos residentes em instituições de longa permanência, da região Centro Oeste do Brasil. A fragilidade foi avaliada utilizando os 5 critérios de Fried (2001): Diminuição da força de preensão palmar; perda de peso não intencional, baixo gasto energético, exaustão, baixa velocidade de marcha. A mobilidade funcional foi avaliada através do TUG (“Timed Up and Go”) e do apoio unipodal. Os dados foram analisados através da estatística descritiva e do “Teste qui-quadrado” ou “Teste T” ou de “Mann Whitney”, com nível de significância 0,05. Resultados: 66,7% dos idosos eram frágeis e os demais pré-frágeis. A diminuição da atividade física (86%) foi o critério mais pontuado. Todos os idosos apresentaram TUG e teste de apoio unipodal alterados. Houve diferença significativa entre o TUG para idosos frágeis e pré-frágeis (p<0,05), sendo que o tempo do TUG foi maior entre os idosos frágeis. 23,8% dos idosos caíram, principalmente entre os idosos pré-frágeis. Conclusão: A síndrome da fragilidade foi detectada na maioria dos idosos institucionalizados e todos os idosos frágeis apresentaram déficit de mobilidade.