ESCALA DE FRAGILIDADE DE EDMONTON: ESTUDO DE ACURÁCIA DA DETECÇÃO DO IDOSO FRÁGIL
DOI:
https://doi.org/10.31668/movimenta.v16i1.13463Palabras clave:
idoso, fragilidade, acurácia, medição de riscoResumen
Existem vários instrumentos para detecção da síndrome da fragilidade (SF), entre eles a escala de Fragilidade de Edmonton (EFE), que se fundamenta no conceito multidimensional da fragilidade, avaliando diferentes domínios, tais como cognição, estado de saúde, suporte social, entre outros. Poucos estudos avaliaram as propriedades psicométricas da EFE. No Brasil, alguns estudos utilizaram a EFE, porém há divergência no ponto de corte para identificar o idoso frágil. Objetivo: Investigar a acurácia da EFE para diagnóstico da fragilidade em idosos comunitários brasileiros. Materiais e Métodos: Estudo de acurácia com dois instrumentos de detecção da fragilidade: EFE e o Índice de Fragilidade Física (EFCHS) (padrão de referência). Os instrumentos foram aplicados em idosos atendidos em um centro de saúde no Brasil. Foram determinados a sensibilidade, especificidade, valores preditivos e área sob a curva ROC para a EFE. Resultados: A prevalência de fragilidade entre os 700 idosos participantes do estudo foi de 34,6% frágeis e de 34,43% pré frágeis e 44,7% frágeis e 24,1% pré frágeis de acordo com o EFCHS e EFE, respectivamente. A análise de concordância das duas escalas apresentou uma associação moderada (coeficiente Kappa de 0,66). Os valores de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo da EFE foram, respectivamente: 95,04%; 81,88%; 73,5% e 96,9%. A área sob a curva ROC foi de 0,938 para o ponto de corte igual ou maior que 6. Conclusão: A EFE demonstrou ser um instrumento de excelente acurácia para a identificação do idoso frágil para idosos comunitários brasileiros, sendo sugerido o ponto de corte igual ou maior que 6 pontos.