Utilização de instrumento de sopro como complemento terapêutico para pacientes pneumopatas crônicos

Autores

  • Kelser de Souza Kock Universidade Estadual de Goiás
  • Silvane Lunkes Ruckhaber

Resumo

As doenças pulmonares crônicas podem apresentar caráter restritivo, obstrutivo ou misto (combinação de ambos). A fisioterapia respiratória é uma especialidade com ampla atuação no tratamento de doenças respiratórias agudas ou crônicas, utilizando técnicas como o PEEP (pressão expiratória positiva) que consiste na aplicação de uma resistência à fase expiratória, aumentando o volume alveolar e a capacidade residual funcional do paciente. O trompete, assim como esta técnica, é um instrumento de sopro que impõe uma resistência à fase expiratória o que teoricamente causaria o mesmo efeito do PEEP. Além disto, a música tem influência sobre o cognitivo e sobre as emoções. Objetivos: analisar os efeitos, na função pulmonar e na qualidade de vida, da utilização de instrumento de sopro (trompete) como alternativa de tratamento para pacientes pneumopatas crônicos. Materiais e Métodos: 3 sujeitos preencheram os critérios de inclusão da amostra. No estudo foram utilizados espirômetro (MUltispiro sensor, software SX 252) para avaliar função pulmonar e o questionário (CRQ) para avaliar qualidade de vida. O estudo foi realizado na Clinica Escola de Fisioterapia da UNISUL. Os sujeitos foram submetidos a aulas de trompete, num total de 30 atendimentos, onde foi enfatizado o aprendizado de partituras, tocar o instrumento de sopro e treino respiratório. Resultados: não foram encontradas diferenças importantes na função pulmonar. Na qualidade de vida ocorreu melhora em todos os quesitos. Conclusão: o uso de trompete como complemento do tratamento fisioterapêutico demonstrou manutenção da função pulmonar e melhora na qualidade de vida

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Publicado

01-03-2018

Edição

Seção

Relato de Caso ou Experiência

Como Citar

Utilização de instrumento de sopro como complemento terapêutico para pacientes pneumopatas crônicos. (2018). Movimenta (ISSN 1984-4298), 5(3), 266-272. //www.revista.ueg.br/index.php/movimenta/article/view/7068

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