O FISIOTERAPEUTA NO CENÁRIO BRASILEIRO DA PANDEMIA COVID-19
Palavras-chave:
FisioterapiaResumo
A COVID-19 surgiu de forma rápida e emergencial em nosso país, em poucos dias, a população brasileira foi obrigada a assumir novos hábitos para evitar a contaminação. O fisioterapeuta é um dos profissionais que protagoniza o enfrentamento da COVID-19 e diversas medidas específicas no combate ao vírus tiveram que ser repensadas no contexto das habilidades e competências deste profissional. Para tanto, consideramos os três níveis de atuação do fisioterapeuta na atenção à COVID-19. Na atenção primária à saúde, o fisioterapeuta orienta a comunidade e juntamente com a equipe, mantém-se alerta para os casos suspeitos e confirmados, promovendo conforto respiratório e encaminhando para serviços de urgência/emergência. No nível secundário, clínicas e consultórios de fisioterapia se preparam para receber pacientes com a COVID-19, até então, inseriu-se o teleatendimento para não desassisti-los, já que na fase aguda da pandemia, foi necessário “dar luz” para as situações clínicas emergenciais. No nível terciário, o fisioterapeuta avança para atenção à saúde mais complexa, buscando prevenir, tratar ou impedir a progressão de disfunções graves e muitas vezes fatais. É nesta fase da COVID-19 que o fisioterapeuta atua desde o posicionamento funcional do paciente, a oferta suplementar de oxigênio até a ventilação mecânica.