Fontes alternativas de nitrogênio, como ureia revestida por polímero ou gel podem reduzir perdas por volatilização de amônia, e possibilitar suprimento de nitrogênio durante maior parte do ciclo da cultura. Portanto, o objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de diferentes fontes e doses de nitrogênio sobre as características agronômicas e a produtividade do milho cultivado no Cerrado goiano. O experimento foi conduzido no campo, em Nova Glória-GO, em sistema de semeadura direta. Na implantação dos tratamentos foi adotado o delineamento de blocos casualizados em esquema fatorial 2x6, duas fontes e seis doses de nitrogênio. As fontes de N foram Ureia e Novatec Solub 45, com as seguintes doses: 60, 120, 180, 240, 300 e 360 kg ha-1 e quatro repetições, totalizando 40 unidades experimentais. A cultivar utilizada foi AG 7098 PRO2. Cada parcela foi constituída de quatro fileiras de cinco metros de comprimento e espaçamento de 0,50 m. Consideraram-se como parcelas úteis as duas fileiras centrais. A colheita ocorreu dia 14/05/2015. Em seguida foi realizada a debulha e determinou-se a produtividade. Além da produtividade foram avaliadas a: altura de planta, altura de espiga e número de espigas por planta. Verificou-se que não houve diferença significativa para altura de planta e de espigas em relação às duas fontes nitrogenadas e em relação ao número de espigas por planta. A fonte Novatec Solub 45 proporcionou maiores médias para (P<0,05) número de espigas por planta e produtividade (P<0,05), com 10.762 kg ha-1 de grãos, enquanto que com o uso da ureia obteve-se 9.855 kg ha-1 de grãos.
Biografia do Autor
WILIAN HENRIQUE DINIZ BUSO, Doutor em Agronomia, Professor do Departamento de Agricultura e Zootecnia do IF Goiano Campus Ceres, Ceres, Goiás
Doutor em Agronomia, Professor do Departamento de Agricultura e Zootecnia do IF Goiano Campus Ceres, Ceres, Goiás
LAIDSON ALVES LEÃO JUNIOR, Graduando em Agronomia, IF Goiano Campus Ceres, Ceres, Goiás
Graduando em Agronomia, IF Goiano Campus Ceres, Ceres, Goiás
LUCIANA BORGES E SILVA, Doutora em Agronomia, Professora do Departamento de Agricultura do IF Goiano Campus Ceres, Ceres, Goiás
Doutora em Agronomia,Professora do Departamento de Agricultura do IF Goiano Campus Ceres, Ceres, Goiás
SANDRA MÁSCIMO DA COSTA E SILVA, Doutora em Agronomia, Professora do Curso de Engenharia Agrícola do CCET da UEG, Anápolis, Goiás
Doutora em Agronomia,Professora do Curso de Engenharia Agrícola do CCET da UEG, Anápolis, Goiás
