COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO NO VIVEIRO E NO CAMPO DE PROGÊNIES DE Eugênia calycina Cambess

Autores

  • GÉSSICA FERREIRA DA COSTA Discente da Universidade Estadual de Goiás / UEG - Campus Quirinópolis (GO)
  • SARON TEIXEIRA BARROS Discente da Universidade Estadual de Goiás / UEG - Campus Quirinópolis (GO)
  • ANA FLÁVIA DE SOUZA ROCHA Discente da Universidade Estadual de Goiás / UEG - Campus Quirinópolis (GO)
  • RAONI RIBEIRO GUEDES FONSECA COSTA Docente e Pesquisador da Universidade Estadual de Goiás / UEG - Campus Quirinópolis (GO)

Palavras-chave:

Seleção precoce. Herdabilidade. Variabilidade Genética.

Resumo

O melhoramento genético de plantas tem por objetivo identificar e selecionar genótipos superiores, trabalho que demanda vários anos de avaliação. Uma alternativa para antecipar os ganhos com a seleção é o uso de seleção precoce. Esta possibilita por meio das características fenotípicas das plantas em idade juvenil, estimar os componentes genéticos e fenotípicos que indicarão aquelas que serão também as melhores em idade adulta. Objetivou-se com esse trabalho comparar o desempenho dos caracteres de crescimento de progênies de Eugenia calycina no viveiro e no campo, com o intuito de avaliar o potencial genético desta espécie, bem como verificar a possibilidade de seleção precoce. O trabalho foi conduzido em viveiro e no campo. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com sete progênies, cinco repetições e duas plantas por parcela. Foram coletados os dados de altura da planta (cm) e diâmetro do caule (mm) e submetidos à análise de variância utilizando o programa SELEGEM, foram estimados os parâmetros genéticos de variabilidade entre e dentro de progênies, herdabilidade média da progênie, acurácia da progênie, ganhos com a seleção e índice de coincidência desconsiderando o acaso. Foram observadas estimativas de herdabilidade altas e moderadas para as características altura e diâmetro. Verifica-se que a seleção precoce em progênies de Eugênia calycina não é recomendada em condições de viveiro aos 4 meses de idade, devido a possibilidade de perda dos genótipos superiores em idades mais avançada de desenvolvimento. As baixas estimativas de correlações das variáveis em diferentes anos, aliada a baixa coincidência de seleção nas idades distintas indicam que a seleção deve ser realizada com cautela.

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