PERDAS QUANTITATIVAS DO TOMATE INDUSTRIAL COM DIFERENTES VELOCIDADES DE DESLOCAMENTO DA COLHEDORA
Resumo
Resumo: Com o presente trabalho objetivou avaliar as perdas do fruto do tomate industrial em função de diferentes velocidades de colheita mecanizada. A coleta dos dados foi realizada em área comercial da Fazenda Minas Gerais, localizada no município de Palmeiras de Goiás/GO. A variedade utilizada foi a U2006. O delineamento utilizado foi inteiramente causalidade com 3 tratamentos (Velocidade1: 3 km h-1; Velocidade2: 5 km h-1 e Velocidade3: 7 km h-1) e 5 repetições. Usou-se a colhedora marca GUARESI com plataforma de recolhimento monofila, sensores separadores de frutos verdes e torrões, com rotação de 1900 rpm. Foram avaliadas as perdas por meio de amarração retangular com barras metálicas e fios de nylon, com área de 5m2. A determinação de perdas foi de forma manual com separação da maturação e pesados em balança de precisão de 0,01 g. As perdas totais dos frutos de tomate industrial ocasionada pela velocidade de deslocamento da colhedora em 7 km h-1 proporcionou perdas de 6,09 t ha-1. As perdas totais dos frutos do tomate industrial correspondem a 91,29% no solo e 45,67% nas ramas com as velocidade de deslocamento da colhedora em 7 e 5 km h-1 respectivamente. Portanto, ao analisar a perda total dos frutos, a velocidade de 7 km h-1 proporciona maior perda. Entretanto, ao se avaliar separadamente nota-se que para perdas no solo a velocidade de 7 km h-1 proporciona maiores perdas, já para perdas na rama é a velocidade de 5 km ha-1 a mais maléfica aos frutos.
Palavras-chave: Colheita mecanizada. Injúrias. Qualidade.