CONSIDERAÇÕES SOBRE A APROPRIAÇÃO DA ÁREA DO PARQUE URBANO MACAMBIRA ANICUNS EM GOIÂNIA-GOIÁS
Autores
SANDRA CATHARINNE PANTALEÃO RESENDE
Doutora em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB e Professora dos Cursos de
Arquitetura e Urbanismo da PUC-GO e UEG.
MARIA ESTER DE SOUZA
Doutora em Geografia pelo IESA-UFG e Professora do Curso de Arquitetura e
Urbanismo da PUC-GO
THYCIANE VENANCIO NOLETO DA GAMA
Bacharel em Arquitetura e Urbanismo e Iniciação Científica da PUC-GO.
Este artigo visa abordar, o parque urbano Macambira Anicuns, como fragmento urbano do município de Goiânia-GO, e identificar as relações que o mesmo estabelece com a malha urbana. O parque é beneficiado pelo programa PUAMA traz inovações urbanas de alcance social e ambiental que refletem positivamente no conjunto da cidade. No entanto, os instrumentos legais precisam assegurar a preservação de cursos d’água e matas ciliares, entre outros elementos naturais. Os investimentos precisam ir além da construção de parques, pois tornam-se insuficientes e ineficazes se não houver políticas consistentes para manter o desenvolvimento sustentável e assegurar o que deve ser preservado. O Programa PUAMA promove um novo conceito de parque urbano por considerar questões sociais e ambientais, desprezadas por tantos anos e estabelece o primeiro passo para mudanças nas áreas de influência do Parque, tendo em vista as melhorias realizadas. Por meio de estudos realizados na Secretaria de Planejamento de Goiânia (SEGPLAN), Secretaria do PUAMA, Planos Diretores, legislações, livros, artigos e entrevistas e visitas ao Parque, permitiu verificar as influências políticas, sociais e econômicas que corroboram nas alterações morfológicas da malha urbana. Como resultado identificou-se que o Programa PUAMA tem sido um elemento estruturador para a correção das regiões onde se instala. Contribui para a recuperação e preservação de áreas, frente à problemas urbanos complexos.
