PATRIMÔNIO OU ESPETÁCULO? O CASO DA REVITALIZAÇÃO DA PRAÇA CÍVICA DE GOIÂNIA

Autores

  • MAYARA DAYANNE SOUSA REZENDE Mestranda em Arquitetura e Urbanismo pelo Programa de Pós-Graduação em PROJETO e CIDADE da FAV-UFG
  • PEDRO HENRIQUE MÁXIMO PEREIRA Doutorando em Arquitetura e Urbanismo pela Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAU-UnB. Professor dos cursos de Arquitetura e Urbanismo da PUC-GO e UEG
  • JOSÉ ARTUR D’ALÓ FROTA Doutor em Estética y Teoría de la Arquitectura Moderna, Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Barcelona. Professor do curso de Arquitetura e Urbanismo e do Programa de Pós-Graduação em PROJETO e CIDADE da FAV-UFG
  • LUCAS JORDANO DE MELO BARBOSA Mestre em Arquitetura e Urbanismo pelo Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAU-UnB. Professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFG

Palavras-chave:

Patrimônio. Espetáculo. Identidade. Praça Cívica de Goiânia.

Resumo

O presente trabalho visa discutir a questão do patrimônio urbanístico e arquitetônico da cidade de Goiânia a partir do caso concreto da Praça Cívica. A principal motivação encontra-se na argumentação que alicerça o dossiê de tombamento do referido espaço, para o qual parte importante da justificativa para a preservação deve-se às qualidades do projeto original da cidade, de autoria de Attilio Corrêa Lima. Visto que a execução da parte central da cidade, onde se encontra a Praça Cívica, agregou diversas modificações ao que fora concebido por Corrêa Lima, suspeitou-se que a motivação para a preservação carecia de solidez sobre o objeto preservado: aparentemente o projeto, e não a cidade construída. Logo, embora se tente fugir dos dogmatismos em oposição, para os quais nada deve ser preservado, é importante refletir sobre a preservação frente às transformações urbanas exigidas pelo estilo de vida e valores contemporâneos.

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Publicado

2018-08-23

Edição

Seção

Artigos