VELOCIDADE DE EMERGÊNCIA DE SEMENTES DE Raphanus sativus L. E Eruca sativa CULTIVADAS EM DIFERENTES SUBSTRATOS ORGÂNICOS

Resumo

O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de substratos orgânicos na velocidade de emergência de sementes de rúcula e rabanete cultivadas no sistema de produção tipo PAIS. O experimento foi no município de Anápolis-GO, na unidade experimental da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária – Emater, em uma área de 85 m², no qual foi cultivado rabanete e rúcula, em diferentes substratos, no sistema de produção orgânico PAIS. Utilizaram-se cinco tratamentos T0, T1, T2, T3 e T4, sendo, sem adubo, torta de mamona (100 g m^-2), farinha de ossos (200 g m^-2), torta de neem (50 g m^-2) e torta de mamona (50 g m^-2) + torta de neem (25 g m^-2) na proporção 2:1 (75 g m^-2), respectivamente. Para cada semente foram feitas dez repetições por tratamento, totalizando assim 50 repetições. A contagem da velocidade de emergência ocorreu diariamente até o sétimo dia quando houve estabilização da emergência. Foram utilizados três métodos para a verificação da velocidade de emergência. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado. Para as sementes de rúcula todas as fórmulas de velocidade de emergência utilizados no trabalho mostraram que o tratamento T3 propiciou uma melhor velocidade de emergência. Para as sementes de rabanete as fórmulas mostraram diferentes resultados para o melhor tratamento, onde os métodos de Kotowski e Edmond e Drapala apresentaram que tratamento T0 (sem adubo) propiciou melhor emergência, e o método de Maguire apresentou que o tratamento T3 (torta de neem) propiciou melhor emergência. A torta de neem proporcionou efeito satisfatório na velocidade de emergência para as sementes de rúcula e rabanete. A falta de adubação não causou redução na velocidade de emergência quando comparada aos demais adubos utilizados no trabalho.