A EVASÃO NO CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS, CAMPUS DE QUIRINÓPOLIS/GO

Resumo

O presente texto é produto da pesquisa monográfica em andamento em 2015 e tem como objetivo refletir sobre as possíveis causas e consequências da evasão dos acadêmicos do curso de licenciatura em geografia da Universidade Estadual de Goiás, unidade de Quirinópolis em 2014. O interesse pelo tema é devido ao crescente número de evasão registrada nos últimos anos no curso de geografia o que afeta diretamente a formação de novos educadores. A evasão pode ocorrer por motivos variados, entre eles: dificuldade financeira; falta de vocação; perspectiva futura para a inserção no mercado de trabalho; escolha equivocada do curso; dificuldades de conciliar trabalho e estudo; motivos pessoais como doença; gravidez e morte na família; entre outras ainda investigadas. Sabe-se que a evasão no ensino superior representa um ônus para a sociedade, primeiro pela ocupação indevida das vagas, que acarreta um desperdício financeiro já previsto pela instituição e, sobretudo, porque esse profissional não chegará ao mercado de trabalho onde poderia contribuir para a sociedade que “pagou” sua permanência na universidade pública. Dessa forma, acredita-se que o futuro ingressante na universidade precisa conhecer suas habilidades e reconhecer as implicações decorrentes da profissão escolhida e do mercado de trabalho antes de entrar em um curso superior. Diante do contexto apresentado, será preciso que a instituição fique atenta quanto ao problema da evasão e procure juntamente com o curso encontrar estratégias que diminua os danos e os índices. Nesse sentido, o planejamento anual institucional e um projeto específico de combate à evasão são fundamentais para amenizar o problema. A pesquisa é qualitativa e fará um estudo de caso. Terá ainda como procedimentos metodológicos: levantamento bibliográfico, análise de documentos institucionais e realização de entrevistas. Para a escrita do texto, autores como Lobo (2012); Martins (2007); Chauí (2003); Baggi e Lopes (2011); Oliveira (2010), entre outros, foram fundamentais.