O TRABALHO SOB A ÉGIDE NEOLIBERAL E O SETOR SUCROALCOOLEIRO NO NOROESTE DO PARANÁ: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

Autores

  • MÁRCIO ROBERTO GHIZZO Doutor em Geografia e Professor da UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Apucarana (PR)
  • VITOR HUGO RIBEIRO Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UEM - Universidade Estadual de Maringá e estágio no INRA-METAFORT de Clermont-Ferrand (França) / Bolsista PDSE.

Palavras-chave:

Neoliberalismo. Trabalho. Noroeste do Paraná. Setor sucroalcooleiro.

Resumo

O mundo do trabalho passou, nas últimas décadas, por intensas transformações resultantes daintrodução da técnica e da tecnologia em sua esfera de domínio. Este período, principalmente após os anos 1970,marcado pela globalização e produção pautada na acumulação flexível, é típica do neoliberalismo: modelopolítico-econômico que conheceu sua gênese ao longo do século XIX. Neste sentido, o presente artigo traz umabreve contextualização e considerações acerca da formação do liberalismo econômico e algumas de suascaracterísticas, perfazendo brevemente sua história até a contemporaneidade, quando a tecnologia introduziunovas e profundas transformações nas relações de trabalho. Estas, por sua vez, trouxeram novas realidades para otrabalhador, impondo-lhe desafios que perpassam pela qualificação profissional. Exemplo dessas transformaçõesé o que acontece na região noroeste do estado do Paraná, principalmente no setor sucroalcooleiro. Afinal, otrabalhador que antes via o corte da cana-de-açúcar como um dos únicos meios de sobrevivência, agora sedepara com oportunidades de investimento em capital humano proporcionado pelas próprias usinas de cana-de-açúcar da região, que viabilizam cursos de formação que podem gerar mobilidade social ascendente para esteestirpe da força de trabalho.

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