MUSEU COMUNITÁRIO COMO LINGUAGEM-CULTURA VIVA: MITO E RITO
Resumo
Neste estudo, investigamos o tratamento da temática alimentar na Educação Infantil e no Ensino Fundamental I, considerada um direito humano e um eixo formativo essencial. Fundamentamos a discussão sob os pressupostos da Educação em Ciência-Tecnologia-Sociedade-Ambiente (CTSA). Optamos por uma pesquisa qualitativa de natureza bibliográfica, conduzida por busca sistemática no Google Acadêmico (2021 a 2025). Obtivemos como corpus da pesquisa 18 produções acadêmicas, sendo 14 da Educação Infantil e 4 do Ensino Fundamental I. Interpretamos os dados a partir da Análise de Conteúdo de Bardin (2016), organizados em dois eixos: distribuição por etapa de ensino e agrupamento temático; e três categorias de análise: (a) alimentação como direito humano; (b) práticas pedagógicas e interdisciplinaridade; e (c) formação docente para o trabalho com temas sociocientíficos. Evidenciamos que práticas pedagógicas vinculadas à alimentação favorecem consumo mais consciente. Dois riscos, porém, são recorrentes: moralização de condutas e diluição curricular. Verificamos que a Educação CTSA, mediada por questões sociocientíficas, fortalece o letramento científico. Propomos, assim, percursos formativos que partam da problematização do cotidiano alimentar dos estudantes, a fim de consolidar o letramento científico e a cidadania, com atenção especial ao Ensino Fundamental I. Concluímos que tratar a alimentação como direito e como tema vinculado à Educação CTSA, amplia aprendizagens, fortalece a autonomia docente e consolida a formação cidadã.
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