DOSES E ÉPOCAS DE ADUBAÇÃO COM BORO NO FEIJÃO-COMUM

Autores

  • LUIZ ANTÔNIO GONZAGA NETO Universidade Evangélica de Goiás
  • VANESSA CARDOSO ROCHA Universidade Evangélica de Goiás
  • CLÁUDIA FABIANA ALVES REZENDE Universidade Evangélica de Goiás

Resumo

 O Boro (B) merece atenção na nutrição do feijoeiro. A importância da utilização de B na nutrição mineral 
vem sendo comprovada com aumento da qualidade e produtividade das culturas. O objetivo com esse trabalho foi 
verificar o desenvolvimento morfológico, acúmulo de nutrientes e produção do feijoeiro frente a diferentes 
dosagens e épocas de fornecimento do B. Este estudo foi conduzido em Anápolis, Goiás. Os tratamentos 
consistiram em: T1 – testemunha (sem B); T2 – B na dessecação (150 g ha⁻¹ de B via solo); T3 – B na dessecação 
(75 g ha⁻¹ via solo) + 75 g ha⁻¹ via foliar em V4; T4 – B foliar (150 g ha⁻¹ em V4 e 150 g ha⁻¹ em R5).  Os 
resultados foram submetidos à análise de variância, e quando ocorreram diferenças significativas, aplicou-se o 
teste de Tukey, utilizando-se o Sisvar. A adubação com B no feijoeiro influenciou os parâmetros morfológicos da 
planta. O acúmulo de nutrientes foliar no feijoeiro segue a seguinte ordem para os macronutrientes: N > K > Ca > 
Mg > P e para os micronutrientes: Fe > Mn > Zn > B > Cu. O B influenciou a maior absorção do P, apresentando 
maior acúmulo, junto a maior dosagem. A produtividade foi influenciada pelas dosagens e épocas de aplicação do 
B, sendo a maior produtividade observada para a aplicação parcelada (150 g ha-1). O aumento da dose de B acima 
dos níveis recomendados para a cultura não reflete em aumento da produtividade. 

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Publicado

2025-06-30

Edição

Seção

Artigos