CAMPO NATIVO MELHORADO E SUA SUSTENTABILIDADE NA PRODUÇÃO FORRAGEIRA NOS CAMPOS DE CIMA DA SERRA

Autores

  • ÉRICA TITONI PEREIRA Instituto Federal Catarinense – Campus Santa Rosa do Sul
  • MIGUELANGELO ZIEGLER ARBOITTE Instituto Federal Catarinense – Campus Santa Rosa do Sul
  • JULIANA MULITERNO THUROW Instituto Federal Catarinense – Campus Santa Rosa do Sul
  • LILIANE CERDOTES Instituto Federal Catarinense – Campus Santa Rosa do Sul
  • EMERSON VALENTE DE ALMEIDA Instituto Federal Catarinense – Campus Santa Rosa do Sul

Resumo

O experimento foi conduzido na Fazenda Esperança,  localizada no município de Cambará do Sul/RS, 
região fisiográfica dos Campos de Cima da Serra. O objetivo foi avaliar o desenvolvimento da pastagem nativa 
conforme os seguintes tratamentos:  campo nativo sem melhoramento (CN), campo nativo melhorado com 
adubação e calcário (CNCA); campo nativo melhorado com adubação, calcário e a introdução de aveia preta (Avena strigosa Schreb.) e azevém (Lolium multiflorum Lam.) (CNCAS). Os tratamentos foram distribuídos em quatro blocos, com quatro repetições de cada tratamento. As avaliações foram realizadas de maio a outubro de 2023, determinando a produção de biomassa verde e seca, proteína bruta (PB), fibra digestível ácida (FDA), nutrientes digestíveis totais (NDT) e análise foliar de micro e macronutrientes minerais. Os fatores radiação e temperatura influenciaram os resultados, apresentando diferenças significativas na biomassa verde (9.427 BMS.ha1 ) e seca (2.853 BMS.ha-1), além de menor disponibilidade nitrogênio (16,10±4,11 g.1000 g-1 de MS),  PB (91,73±16,53 g.1000 g-1 de MS), FDA (348,75±13,55 g.1000 g-1 de MS) e NDT (548,38±7,64 g.1000 g-1 de MS) no mês de outubro. Os microminerais apresentaram quantidades suficientes para garantir desempenho animal, sem atingir níveis tóxicos. Embora sem efeito estatístico, o melhoramento do campo nativo mostrou-se positivo, uma vez que a produção de massa respondeu favoravelmente. 

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Publicado

2025-06-30

Edição

Seção

Artigos