A linguagem e a constituição de sujeitos universais e particulares

Autores

  • Edinan Damasceno Carvalho UNEB
  • Joabson Lima Figueiredo UNEB

Palavras-chave:

Neutralidade, Linguagem, Racialização, Colonialidade

Resumo

Este estudo analisa a imposição de neutralidade/universalidade nas ciências humanas, com foco na marginalização de saberes não-brancos. Destaca-se a influência do pensamento colonial na linguagem e na construção de narrativas racistas, com a intenção de analisar a negação da humanidade do negro. Dessa maneira, a língua é abordada como ferramenta de poder, perpetuando a colonialidade. Para tanto, poemas de Ricardo Aleixo são lidos à luz da resistência a essas imposições, revelando a necessidade de desnaturalizar a verdade única e descentralizar as estruturas de comunicação e suas articulações raciais. Nesse sentido, a prática da neutralidade é confrontada como parte da colonialidade do ser, saber e poder.

Biografia do Autor

  • Edinan Damasceno Carvalho, UNEB

    Graduado em Letras - Habilitação em Língua Portuguesa e Literatura (2022) pela Universidade do Estado da Bahia -UNEB Campus XVI Irecê. Pesquisador do grupo de pesquisa Aláfia (CNPq). Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Estudos Africanos, Povos Indígenas e Culturas Negras (PPGEAFIN). E-mail: damascenoedinan@outlook.com

  • Joabson Lima Figueiredo, UNEB

    Professor Adjunto da Universidade do Estado da Bahia – UNEB. Docente Permanente do PPGEAFIN – UNEB. Líder do Grupo de Pesquisa Aláfia – UNEB. Docente da EaD/UNEB. Coordenador do programa de mestrado PPGEAFIN. Coordenador do projeto PIBID/Irecê. E-mail: jfigueiredo@uneb.br

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Publicado

14-06-2024

Edição

Seção

Pesquisadores/Pesquisadoras