Uma nova perspectiva sobre a Literatura Infantil: liberdade, alcance e direito à leitura
Palavras-chave:
Literatura Infantil e Juvenil, Censura, Senso Comum, Direito à LiteraturaResumo
Propõe-se, neste trabalho, um estudo sobre a literatura voltada para o público infantil. Sob um viés analítico, este texto visa problematizar alguns aspectos da crítica literária e do senso comum com o objetivo de refletir sobre o alcance da literatura em tempos de censura. O episódio da Bienal do Livro de 2019, ocasião em que houve uma deliberada tentativa de censura à arte e uma manifestação explícita de intolerância à diversidade sexual, foi tomado como um ponto de partida para a discussão sobre o cerceamento sofrido pelos textos literários em meio à contemporaneidade. Com o intuito de evidenciar diversos equívocos interpretativos advindos de instâncias políticas que procuram censurar a arte, propõe-se aqui uma análise sobre os elementos éticos e estéticos de A bolsa Amarela, de Lygia Bojunga, uma das obras que sofreu este tipo de ataque em 2019. Calcado nas teorias de Peter Hunt (2010), Nelly Novaes Coelho (2000), Regina Zilberman (2005) e Antônio Candido (2004), este artigo defende a importância da literatura para a formação do ser humano enquanto ser social, bem como a liberdade de expressão da arte literária, que não deve permanecer sob o controle de posicionamentos ideológicos que a intitule como própria ou não para leitores infantis e juvenis.
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