Olavo Bilac e a velhice: enunciação sob versos parnasianos
DOI:
https://doi.org/10.31668/icone.v23i2.13405Resumo
Este artigo se desenvolve no intuito de promover um exercício analítico semiótico sobre enunciação e discurso literário. Nesse sentido, os objetos estipulados para análise foram os poemas A velhice (2019) e As Velhas Árvores (2001) de Olavo Bilac. A escolha dos poemas se deu de maneira parcialmente arbitrária, observando alguma possível singularidade na temática entre ambos. O aparato teórico-metodológico da análise é o da semiótica discursiva, mais especificamente, a partir dos alicerces do nível discursivo do percurso gerativo de sentido (GREIMAS, 1966). As leituras norteadoras para a pesquisa foram as obras de Bertrand (2013) e Fiorin (2000, 2011). Com a análise foi possível observar a maneira pelas quais os dois textos-poemas se utilizam para construir seus sentidos associados à mesma temática. Por exemplo, o primeiro poema, A velhice (2019), por meio das instâncias actanciais, temporais e espaciais ressoam efeitos de sentidos de proximidade com o enunciatário, na tentativa de se aproximar da realidade; enquanto o As Velhas Árvores (2001), por meio de seus temas e figuras evidenciadas pela presença de Comparação e Personificação, constroem também o cenário enunciativo à temática da velhice.
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