Exu no “novo mundo”: o processo de hibridação cultural da umbanda na diáspora africana

Autores

  • Léo Carrer Nogueira Universidade Estadual de Goiás

Resumo

Resumo: A noção de situação colonial permeia as identidades culturais na América. O processo de formação destas identidades tem sido estudado por diferentes autores, que se dedicaram a elaborar conceitos chaves para compreender a formação destas novas identidades. Um destes processos pode ser observado na formação da religião umbandista, mais especificamente de uma de suas entidades de culto. Trata-se da figura de Exu, que sofreu ao longo dos últimos séculos um processo de ressignificação, fruto das experiências híbridas no “Novo Mundo”, a partir das presenças europeia e africana. Como resultado, Exu passou de Orixá cultuado na África a uma entidade ancestral no culto da Umbanda. Neste artigo pretendemos analisar esta transformação sofrida pela entidade Exu sob a luz das teorias pós-coloniais, utilizando como chave explicativa as noções de “diáspora” e “hibridismo”, recorrendo principalmente a autores como Stuart Hall (1996), Homi Bhabha (1998) e Nestor Canclini (2006).Palavras-chave: Exu, Umbanda, Diáspora, Hibridismo, Situação colonial.

Biografia do Autor

  • Léo Carrer Nogueira, Universidade Estadual de Goiás

    Doutor em História pela Universidade Federal de Goiás (UFG); docente do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Estadual de Goiás (PPGHIS-UEG).

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Artigos

Como Citar

Exu no “novo mundo”: o processo de hibridação cultural da umbanda na diáspora africana. (2014). Élisée - Revista De Geografia Da UEG, 3(1), 116-134. //www.revista.ueg.br/index.php/elisee/article/view/2897