O TRABALHO DE CAMPO COMO PRÁTICA PEDAGÓGICA EM GEOGRAFIA URBANA: EXPERIÊNCIAS A PARTIR DE UMA AÇÃO EXTENSIONISTA

Resumo

Este artigo tece algumas considerações realizadas a partir da pesquisa-ação realizada no âmbito do Projeto de Extensão intitulado “Práticas pedagógicas de Geografia Urbana: o trabalho de campo como aproximação empírica da modernização, do planejamento e da segregação socioespacial”. Neste projeto, atuamos junto a duas escolas públicas do município de Itapuranga (GO), com realidades distintas (campo e cidade), a fim de proporcionar a incursão em atividades que aliam teoria e prática, coordenadas pelos próprios alunos estagiários do curso de Geografia da Universidade Estadual de Goiás (UEG), campus Itapuranga - GO. Para isto, realizamos trabalhos de campo com os alunos ao município de Goiânia e algumas cidades da Região Metropolitana de Goiânia (RMG), priorizando alguns locais apropriados para a discussão de conteúdos da Geografia Urbana. Analisamos qualitativamente o impacto desta atividade e o aproveitamento dos alunos por meio da técnica de “tempestade de ideias”[1]no retorno da viagem, e por meio de aplicação de questionário sobre os conteúdos. As experiências vividas nestes trabalhos demonstraram a contribuição do trabalho de campo ao ensino de Geografia e as reflexões sobre o seu alcance na educação básica.

[1]O brainstorming é uma técnica de trabalho conhecida no Brasil como "tempestade de ideias" e permite a geração, num curto espaço de tempo, de um elevado número de ideias. As sessões de brainstorming são conduzidas por um moderador, que deve potencializar a participação de todos os integrantes do grupo. É comum também a designação de um secretário, que assistirá o moderador, anotando as ideias que surjam (STURARI, 2010).