REPRESENTAÇÕES DE PROFESSORES DE LÍNGUA PORTUGUESA:

PROBLEMATIZANDO CONCEPÇÕES HEGEMÔNICAS DE LÍNGUA E DE LETRAMENTO PELO VIÉS DECOLONIAL

Autores

  • Maria Dolores Martins de Araujo UEG
  • Lucielena Mendonça de Lima

DOI:

https://doi.org/10.31668/buildingtheway.v11i2.12561

Resumo

Este artigo examina as representações de professores de Língua Portuguesa de uma escola pública do Ensino Médio, com o fito de problematizar as concepções de língua e de letramento que norteiam a prática desses profissionais. Para tanto, tem-se como aparato teórico-analítico as contribuições de Amorim (2014), Severo (2016), Pinto (2012), Mignolo (2005) e Santos (2007). A investigação envolveu três professores de uma escola pública do Ensino Médio de uma cidade situada no interior de Goiás. Os dados foram gerados a partir de narrativas e da realização de entrevistas com esses docentes. Diante das análises realizadas, pode-se perceber que concepções hegemônicas de língua ainda estão arraigadas nos discursos desses docentes, o que reflete em práticas de ensino de caráter monocultural; suas representações evidenciadas fazem parte de discursos coloniais, marcados por uma visão de mundo hierárquica, eurocêntrica (ALCÂNTARA, 2015). Por isso, enfatizamos a imprescindibilidade de desestabilizar tais epistemologias cristalizadas mediante a constituição de um projeto político decononial no processo formativo do professorado.

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Publicado

2021-11-25

Edição

Seção

Linguagem e saúde mental