ATIVIDADE ANTIFÚNGICA DE PUNICALAGINA SOBRE LEVEDURAS PATOGÊNICAS

Autores

  • Thaísa C. Silva
  • Carolina M. Treméa
  • Maria T. F. Bara
  • Carolina F. Costa
  • Orionalda F. L. Fernandes
  • Lúcia K. H. e Souza
  • Maysa Paula da Costa
  • Maria R. R. Silva

Palavras-chave:

punicalagina, atividade antifúngica in vitro, leveduras

Resumo

Introdução e objetivos: atividades biológicas de plantas do cerrado, as quais representam fontes de prováveis antifúngicos, têm sido descritas por numerosos pesquisadores. Neste trabalho foi verificada a atividade antifúngica de punicalagina, extrato fenólico extraído da folha de L. Pacari A. St.-Hil. (Lythraceae), planta de uso popular no Brasil sobre leveduras de relevância médica como aquelas pertencentes ao complexo Cryptococcus neoformans e ao gênero Candida. Metodologia: para avaliação da atividade antifúngica de punicalagina foi utilizado o teste de suscetibilidade in vitro de microdiluição em caldo, descrito no documento M27-A3, do Clinical and Laboratory Standards Institute. Brevemente, seis isolados de Candida albicans, quatro de C. neoformans, quatro de C. gattii foram submetidos à ação de punicalagina em concentrações que variaram de 0,125μg/mL a 128μg/mL. A determinação da concentração fungicida mínima (CFM), foi realizada pelo inóculo de 10μL das concentrações correspondentes à concentração inibitória mínima (CIM) e quatro concentrações imediatamente superiores de CIM de punicalagina encontrada no teste de microdiluição em caldo, em placas de Petri contendo ágar sabouraud dextrose. Considerou-se como CFM o crescimento de no máximo duas colônias no meio de cultura. Todo experimento foi realizado usando-se como controle, C. parapsilosis ATCC 22019. Resultados e discussões: a punicalagina mostrou valores de CIM variando de 4 a 16μg/mL e CFM >128μg/mL. Estes resultados permitem demonstrar que este composto embora com ação fungistática tem boa atividade antifúngica. Conclusões: compostos como a punicalagina que apresentaram boa atividade antifúngica devem ser posteriormente investigados com relação a toxicidade para uso na terapia de infecções fúngicas. Agradecimentos: à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pelo auxílio financeiro.

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Publicado

2015-06-10

Edição

Seção

Biotecnologia Farmacêutica, Terapia Gênica e Celular