Bioetanol de fonte amilácea produzido por leveduras silvestres

Autores

  • Abraão Brito Peixoto Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)
  • Nina Agujaro de Almeida Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).
  • Francisco Maugeri Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

Resumo

No contexto da biodiversidade, há expectativa de investigação acerca de produtos que amenizem os impactos ambientais. Enzimas como as amilases produzidas por microrganismos têm ampla aplicabilidade industrial, dentre as quais se destaca a produção de etanol com utilização sinergética de bactérias e leveduras. O objetivo deste trabalho foi selecionar leveduras silvestres que apresentassem atividade amilolítica; quantificar a glicose produzida a partir de amido e verificar a capacidade fermentativa das leveduras produtoras de amilases com produção de etanol. Do estoque de 182 cepas testadas, 11 apresentaram capacidade amilolítica em meio sólido e foram testadas em meios submersos em três etapas distintas. A maior concentração de etanol (aproximadamente 8,0 g/L) foi alcançada pela cepa LEB-AAQ5B em frascos de erlenmeyer. Para a fermentação em biorreatores, a maior concentração de etanol foi de aproximadamente 1,5 g/L para a cepa LEB-AAQ5B. A atividade enzimática máxima foi de aproximadamente 9,5 U/mL para a cepa LEB-T07.

Biografia do Autor

  • Abraão Brito Peixoto, Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)
    Professor Assistente do Departamento de Tecnologia do curso de Engenharia de Alimentos na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Engenheiro de Alimentos formado pela Universidade Federal de Viçosa (2004) com Mestrado em Engenharia de Alimentos pela Universidade Estadual de Campinas (2006), doutorado incompleto em Engenharia de Alimentos pela Unicamp desde 2006 na área de Biotecnologia. Atuou profissionalmente na Amyris Brasil S.A. na área de fermentação até abril de 2010. Tem experiência na área de Bioquímica, com ênfase em Enzimologia e Produção de Bioetanol e Diesel, atuando principalmente nos seguintes temas: dimensionamento e escalonamento de biorreatores, otimização de processos biotecnológicos, produção enzimática, produção de bioetanol de fonte amilácea e produção de diesel a partir de cana-de-açúcar. Na GCTbio trabalhou com escalonamento de biorreatores para processo de produção de frutosiltransferase por fermentação, enzima responsável pela sintese de frutoligossacarideos (FOS). Atuou na implantação de planta piloto com discriminação dos equipamentos necessarios como bombas, válvulas, filtros, tubulação, centrífugas dentre outros. Tem experiência na lideranca de equipes e supervisão de processo.
  • Nina Agujaro de Almeida, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).
    Engenheira de Alimentos, Departamento de Engenharia de Alimentos, Engenharia de Bioprocessos.
  • Francisco Maugeri, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).
    Possui graduação em Engenharia de Alimentos pela Universidade Estadual de Campinas (1976) e doutorado em Génie Biochimique - Institut National Des Sciences Appliquées (1980). Atualmente é Professor Titular da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência na área de Engenharia de Alimentos, com ênfase em Engenharia Bioquímica e Biotecnologia Industrial, atuando principalmente nos seguintes temas: Produção e purificação de bio-produtos, processos fermentativos, reatores bioquímicos, produção e aplicação de enzimas.

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Publicado

2014-05-23

Edição

Seção

Biotecnologia