TESTE DE CONDUTIVIDADE ELÉTRICA E CARACTERIZAÇÃO FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE CAPITÃO (Zinnia elegans)

Autores

  • Lara Bernardes Da silva Ferreira Instituto Federal Goiano - Campus urutaí
  • Érica Fernandes Leão Araújo Instituto Federal Goiano - Campus urutaí
  • Sávio Sandys Silva Instituto Federal Goiano - Campus urutaí
  • Rafael Marani Barbosa Universidade estadual de santa cruz, Ilheus - Bahia

DOI:

https://doi.org/10.12971/agrotec.v7i2.4871

Palavras-chave:

caracterização, plantas ornamentais, qualidade fisiológica

Resumo

Para auxiliar empresas produtoras de sementes na identificação rápida do vigor de lotes existem testes a serem utilizados. Neste cenário, a condutividade elétrica é um teste rápido, de fácil execução e eficiente, apresentando assim potencial para ser empregado no controle de qualidade destas empresas, no entanto há fatores do teste que podem afetar os resultados obtidos. O objetivo do trabalho foi a caracterização do potencial fisiológico de um lote e avaliar o efeito do volume de água e do tempo de embebição na condutividade elétrica da solução, para avaliação do vigor em sementes de Zinnia elegans, espécie que tem se destacado no cenário de plantas ornamentais do Brasil.  Incialmente foi determinado o teor de água das sementes utilizadas. Para caracterização das sementes foram realizados os testes de primeira contagem de germinação, germinação e índice de velocidade de germinação. Avaliou-se então o teste de condutividade elétrica com 25 sementes, variando o volume de água, 25 e 50 mL, bem como o período de embebição, de 2, 4, 6, 8, 24, 48 e 72 horas. O período de 24 horas mostrou-se promissor para avaliação da qualidade fisiológica. E o volume de água de 25 mL apresentou maior correlação com os testes de germinação e primeira contagem. Assim o teste de condutividade elétrica para sementes desta espécie deve ser realizado utilizando-se 25 sementes embebidas em 25 mL de água e a leitura da condutividade elétrica lida após 24 horas de embebição na temperatura de 25 °C.

Biografia do Autor

  • Lara Bernardes Da silva Ferreira, Instituto Federal Goiano - Campus urutaí
    Graduada em Tecnologia em Gestão Ambiental pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano- Câmpus Urutaí (2010). Foi bolsista do programa PIBIC/IFGOIANO/URUTAÍ, vinculado ao projeto de pesquisa intitulado de Métodos de Amostragem no levantamento fitossociológico da Mata Nativa da faz. Pedra Branca. Especialista em Docência do Ensino Superior pela Universidade Candido Mendes (2013). Atualmente servidora pública, ocupando o cargo de assistente de laboratório de sementes e do herbário do Instituto Federal Goiano - Câmpus Urutaí e cursando mestrado profissional em proteção de plantas pelo IFGoiano - Campus Urutaí.
  • Érica Fernandes Leão Araújo, Instituto Federal Goiano - Campus urutaí
    Graduada em 2010 como Engenheira Agrônoma pela Universidade Estadual de Goiás, unidade Universitária de Ipameri, iniciou seus trabalhos de pesquisa voltados para Produção e Tecnologia de Sementes. Mestre em Produção Vegetal, ano de 2012, pela Unesp-Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias "Júlio de Mesquita Filho", intensificou o desenvolvimento de trabalhos na área de sementes, principalmente com Avaliação do Potencial Fisiológico de sementes de espécies cultivadas. Ingressou como colaboradora na DuPont Pioneer, Unidade de Produção e Beneficiamento de Sementes de Soja de Catalão, Goiás em 2012, permanecendo por três anos atuando no Controle de Qualidade de Produção de Sementes de Soja. Ingressou como Professora Efetiva do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano, Câmpus Urutaí, sendo nesta instituição responsável pelo Laboratório de Sementes e pelas disciplinas de Produção de Sementes e afins.
  • Sávio Sandys Silva, Instituto Federal Goiano - Campus urutaí
    Técnico em agropecuária pelo Instituto Federal Goiano Campus Urutaí  e atualmente cursa engenharia agrícola no Instituto federal Goiano - campus Urutaí.
  • Rafael Marani Barbosa, Universidade estadual de santa cruz, Ilheus - Bahia
    Possui graduação em Agronomia pela UNESP - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira (UNESP/ FEIS) (2009). Mestrado e Doutorado em Agronomia (Produção Vegetal) pela Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal (UNESP/ FCAV) (2014). Atualmente é Professor Adjunto da área de Produção e Tecnologia de Sementes, do Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais, Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus, Bahia. Tem experiência na área de Agronomia com ênfase em Produção, Secagem, Processamento e Armazenamento de Sementes, Patologia de Sementes e Análise do Potencial Fisiológico de Sementes.

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Publicado

2016-12-14

Edição

Seção

Artigos