EFEITO DA DISPONIBILIDADE DE NITROGENIO E DÉFICIT HÍDRICO NO CRESCIMENTO INICIAL DE PLANTAS DE PINHÃO MANSO
DOI:
https://doi.org/10.12971/2775Palavras-chave:
Nutrição, seca, FisiologiaResumo
Em condições naturais, os estresses abióticos podem ocorrer simultaneamente, causando às vezes, danos irreversíveis as plantas. Objetivou-se com o presente estudo avaliar o efeito da adubação nitrogenada nos danos causados pelo déficit hídrico em plantas de pinhão manso. O trabalho foi conduzido na Universidade Estadual de Goiás, campus de Ipameri, Goiás. O experimento foi montado seguindo o delineamento inteiramente casualizado em arranjo fatorial 5 x 2 (cinco doses de Uréia: 0; 1,2; 2,4; 3,6; 4,8g de uréia por vaso e dois níveis de suprimento hídrico: irrigado e não irrigado) e cinco repetições. A adubação nitrogenada ocorreu 10 dias após a geminação. As sementes de pinhão manso foram semeadas em vasos contendo 5L de substrato composto por Latossolo Vermelho-Amarelo, areia e esterco na proporção de 3:1:0,5, respectivamente. Aos 60 dias após a germinação, metade das plantas foram submetidas a sete dias de déficit hídrico e a outra metade foi irrigada diariamente. No 7º dia sem irrigação, as plantas foram analisadas e em seguida reidratadas por cinco dias quando novamente foram analisadas. Aos 67 e 72 dias após a germinação, foram feitas as seguintes análises: número de folhas, altura de planta, diâmetro de ramo, transpiração, teor relativo de água, área foliar, clorofila total, razão de massa radicular, razão de massa caulinar, razão de massa foliar, razão parte aérea/sistema radicular e biomassa total. As doses de nitrogênio estudadas não minimizaram os efeitos do déficit hídrico em plantas de pinhão manso. As plantas de pinhão manso são tolerantes ao déficit hídrico e apresentam como estratégia de tolerância, o retardo da desidratação.
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