DIVERSIDADE INTRAESPECÍFICA DE GABIROBEIRA (Campomanesia pubescens (DC.) O. BERG) A PARTIR DE DESCRIÇÕES MORFOANATÔMICAS

Autores

  • Angélica de Sousa Pereira Universidade Federal de Jataí
  • Jefferson Fernando Naves Pinto Universidade Federal de Jataí
  • Érica Virgínia Estefane de Jesus Amaral Universidade Federal de Jataí
  • Diego Ismael Rocha Universidade Federal de Viçosa
  • Edésio Fialho dos Reis Universidade Federal de Jataí
  • Vinícius Coelho Kuster Universidade Federal de Jataí

DOI:

https://doi.org/10.31668/agrotec.v13i2.12847

Resumo

A gabirobeira, Campomanesia pubescens (DC.) O. Berg. (Myrtaceae), apresenta variações estruturais que dificultam o entendimento dos limites morfológicos da espécie, com descrições de diferentes morfotipos (M1 – M3). O presente trabalho teve como objetivo comparar a organização morfológica e anatômica foliar de três morfotipos (M1, M2 e M4) de C. pubescens. Folhas maduras foram fixadas e submetidas a técnicas usuais de microscopia de luz. Avaliações micromorfométricas foram realizadas com o auxílio do software ImageJ. Os morfotipos apresentam características morfológicas divergentes, como coloração da face abaxial da folha, ocorrência de indumento e textura. Em relação a anatomia foliar, o M1 apresenta hipoderme contínua e composta de 2 a 3 camadas, enquanto que em M2 e M4 ocorrem extensões de bainha similares, formando uma camada subepidérmica descontínua. M4 têm folhas anfiestomáticas, enquanto M1 e M2 são hipoestomáticas. Na nervura mediana, de 1 a 3 feixes vasculares ocorrem em M4, enquanto que em M1 e M2 há apenas 1. A margem de M2 é a única que não possui fibras. Na análise multivariada, a variável floema foi a que apresentou a maior divergência entre os morfotipos, com cerca 73% de variabilidade. Os morfotipos avaliados apresentaram elevada distinção estrutural intraespecífica, sobretudo no arranjo tecidual.

PALAVRAS-CHAVE: Anatomia foliar, diversidade intraespecífica, extensão de bainha, hipoderme.

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Publicado

2022-12-30