CENTROS CULTURAIS EM ANÁPOLIS: NÚCLEOS DE EMANCIPAÇÃO OU DE REPRODUÇÃO DE PODER?

Autores

  • KAROLYNE MICHELLE SIQUEIRA ANICETO UEG - Universidade Estadual de Goiás, Campus Henrique Santillo, Anápolis - GO
  • PATRICK DI ALMEIDA VIEIRA ZECHIN PUC - Pontifícia Universidade Católica de Goiás, UFG - Universidade Federal de Goiás; UnB - Universidade de Brasília

Palavras-chave:

Cultura. Cultura Popular. Arquitetura. Desigualdade. Anápolis.

Resumo

O artigo trata de uma dimensão da segregação urbana – função da desigualdade socioeconômica - a desigual distribuição de localidades destinadas à produção e divulgação de cultura em Anápolis e, ao mesmo tempo, a virtual ausência de espaços dedicados à produção, promoção e divulgação da cultura de vertente popular. Buscamos distinguir de uma maneira preliminar a vertente erudita daquela popular inclusive, e talvez principalmente, no que diz respeito aos espaços arquitetônicos característicos de cada uma destas vertentes. A dita cultura erudita, contemporaneamente, costuma estar associada com espaços chamados comumente de “centros culturais” e estes se caracterizam, muitas vezes, como espaços de mercantilização das manifestações culturais; já a dita cultura popular prescinde destes espaços nobres e geralmente centrais nas cidades, mas que ainda assim precisam de espaços adaptados às necessidades das comunidades empurradas para a periferia das nossas cidades. Assim, procuramos caracterizar como uma cidade média e importante no Estado como Anápolis se conforma tipicamente com o caso geral das cidades brasileiras em seu descaso com as periferias inchadas e o descaso com a cultura popular especificamente.

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Publicado

2016-12-27

Edição

Seção

Artigos