Brasil, cidade e campo. Urbano e agrário. Dois modelos, dois caminhos

Autores

  • Ruy Moreira

Palavras-chave:

modelo de desenvolvimento, formação social

Resumo

Contrariamente ao que dizem os estudiosos e a literatura, o Brasil sempre foi um país urbano. Fato corroborado nos três levantes urbanos – a Inconfidência Mineira, a Conjuração Baiana e a Revolução Praieira – que marcam a transição da colônia para a independência.

Biografia do Autor

  • Ruy Moreira

    Doutor em Geografia (Geografia Humana) pela Universidade de São Paulo-USP e Doutor Honoris Causa pela Universidade Estadual do Ceará-UECE. É graduado (licenciado e bacharel) em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ, mestre em Geografia por esta mesma Universidade. Dedicado a questões de ontologia e epistemologia da geografia e da singularidade do país-total Brasil, seu objeto real de pesquisa é o encontro de uma teoria geral da geografia e de uma teoria geral do Brasil que esclareça, por sua geograficidade, o segredo recôndito do enigma Brasil, sua pluralidade, estrutura e significado.

Referências

AZEVEDO, Aroldo de. A cidade. In: AZEVEDO, Aroldo de (org). Brasil, a terra e o homem. A vida humana. Volume II. São Paulo: Editora Nacional/Editora da Universidade de São Paulo, 1970.

BANDEIRA, Luiz Alberto Moniz. O ano vermelho. A revolução russa e seus reflexos no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 4ª. edição, 2017.

CHACON, Vamireh. História das ideias socialistas no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1963.

DIAS, Maria Odilia Leite da Silva. Impasses do inorgânico. In: D´INCAO, Maria Ângela (org). História e ideal. Ensaios sobre Caio Prado JR. São Paulo: Editora Brasiliense/UNESP, 1989.

DEFFONTAINES, Pierre. Como se constituiu no Brasil a rede de cidades. Rio de Janeiro: Boletim Geográfico, ano 2, nos. 14 e 15, IBGE, 1944.

FONSECA, Claudia Damasceno. Arraiais e vilas d`el rei. Espaço e poder nas Minas setecentistas. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011.

FRANCO, Maria Sylvia de Carvalho. Homens livres na ordem escravocrata. São Paulo: Kaitós Livraria Editora, 1983.

GEIGER, Pedro Pinchas. Evolução da rede urbana brasileira. Rio de Janeiro: CBPE-INPE/MEC, 1963.

HAHNER, June E. Pobreza e política. Os pobres urbanos no Brasil – 1870/1920. Brasília: Editora Universidade de Brasília.

MOREIRA, Ruy. O movimento operário e a questão cidade-campo no Brasil. Classes urbanas e rurais na formação da geografia operária brasileira [edição reescrita de O movimento operário e a questão cidade-campo no Brasil. Estudo sobre sociedade e espaço. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 1985]. Rio de Janeiro: Consequência, 2013.

______. Brasil, espaço e tempo. São Paulo: Editora Contexto, 2024.

MOTA, Carlos Guilherme. A ideia da revolução no Brasil (1789-1801). São Paulo: Cortez Editora, 1989.

PRADO JR, Caio. Formação do Brasil contemporâneo. Colônia. São Paulo: Editora Brasiliense, 1961.

QUINTAS, Amaro. O sentido social da revolução praieira. Ensaio de interpretação. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1967.

______. O Nordeste: 1825-1850. A revolução praieira. In: HOLANDA, Sérgio Buarque e CAMPO, Pedro Moacir (orgs). História da civilização brasileira Tomo II. Volume 4. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1972.

RUY, Afonso. A primeira revolução social brasileira (1798). Rio de Janeiro:Laemmert, 1970.

SEGISMUNDO, Fernando. História popular da revolução praieira. Rio de Janeiro: Editorial Vitória, 1949.

Downloads

Publicado

2024-12-18

Edição

v. 13 n. 2 (2024)

Seção

Artigos

Licença

Esta revista eletrônica oferece acesso livre e imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público, contribuindo assim para a democratização do conhecimento.