Hilda Hilst com a faca na garganta do Patriarca:

Uma análise criativa

Autores

  • Marina Costin Fuser Escola de Cinema do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão - IEMA

DOI:

https://doi.org/10.31668/revsap.v13i2.15016

Resumo

Este artigo é uma leitura analítica e criativa de “A Morte do Patriarca”, a última peça que Hilda Hilst escreveu em seu período de reclusão criativa na Casa do Sol. Esta peça evidencia uma das críticas aos paradigmas de seu tempo, enquanto Hilst arrasta ao apocalipse os maniqueísmos que passam pela religião, pela moralidade e pela política. A liberdade como um pássaro de asas quebradas fornece algumas pistas para se entender a percepção de seus limites, enquanto defensora ávida da liberdade. Este teatro inspirado no Absurdo de Samuel Beckett apresenta saídas criativas, as quais mapeio, tateio e reflito, para se chegar a um maior entendimento do universo cênico de Hilda Hilst.

Biografia do Autor

  • Marina Costin Fuser, Escola de Cinema do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão - IEMA

    É graduada e mestre em ciências sociais, doutora em estudos de gênero pela University of Sussex com estágio doutoral na U.C. Berkeley. Atualmente é pós-doutoranda no Instituto de Estudos Avançados da USP e professora da escola de cinema do IEMA. Pesquisa gênero, pós-estruturalismo e as estéticas e políticas do cinema. Publicou os livros Palavras que dançam à beira de um abismo: mulher na dramaturgia de Hilda Hilst (EDUC 2018), Cinema nômade feminista: os deslocamentos do olhar colonial em Trinh T. Minh-ha (Ed. Politheama 2023), coeditou e colaborou em “Mulheres atrás das câmeras: as cineastas brasileiras de 1930 a 2018” (Ed. Liberdade 2019) e editou e colaborou com ensaios, artigos acadêmicos e não acadêmicos nos campos de Estudos de Gênero, Sociologia, Cinema e Semiótica.

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Publicado

2024-04-21

Edição

Seção

Estudos Hilstianos - novos diálogos