Entre as tiranias holandesas e o tirano governador: governação na capitania de Pernambuco (1645-1646)

Autores/as

  • Marcos Arthur Viana da Fonseca Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Resumen

Resumo: No ano de 1645, um grupo de moradores de Pernambuco proclamaram a Guerra da Liberdade Divina contra o governo e domínio da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais. Perante a Coroa portuguesa, os participantes do movimento argumentaram que se rebelavam por causa das inúmeras e constantes tiranias a que eles eram submetidos pelas autoridades neerlandesas.  Alguns meses depois, entretanto, uma série de denúncias foram feitas na Corte portuguesa acusando o governador da guerra, João Fernandes Vieira, de cometer excessos e tiranias no governo de Pernambuco. Desta forma, este trabalho tem como objetivo analisar a utilização de um argumento jurídico-político presente nas culturas políticas portuguesas seiscentistas, a tirania como uma justificativa para a destituição de governantes, pelos diversos grupos de moradores na capitania de Pernambuco para alcançarem seus objetivos políticos.[1]

Palavras-chave: Governação. Tirania. Pernambuco.

 

[1] O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001.

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Biografía del autor/a

  • Marcos Arthur Viana da Fonseca, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

    Doutorando em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). 

Publicado

2019-07-01

Cómo citar

Entre as tiranias holandesas e o tirano governador: governação na capitania de Pernambuco (1645-1646). (2019). REVHIST - Revista De História Da UEG, 8(1), e811913. //www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/9002