Nacionalismo, modernização e imperialismo interno: um novo bandeirante chega à nova capital do estado goiano (1930-40)

Autores/as

  • George Leonardo Seabra Coelho Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Resumen

Resumo: Neste artigo discutiremos a construção do discurso político de modernização e ocupação econômica do estado de Goiás nas décadas de 1930 e 1940. Como o projeto modernizador do estado goiano foi um processo vasto e complexo, iremos abordar apenas os reflexos deste discurso na construção de “lugares de memórias” na nova capital do estado de Goiás. Para a fundamentação teórico-metodológica deste estudo, lançamos mão da revisão bibliográfica referente ao processo de modernização do Estado brasileiro no período varguista (1930-1945), assim como de estudos voltados para o método da análise discursiva. Neste sentido, veremos como o “mito bandeirante” elaborado nas décadas de 1930 e 1940 influenciou não somente as representações sobre o passado e o presente nacional, mas especialmente a reordenação da paisagem urbana e a identidade da jovem capital goiana através da construção de um monumento em homenagem ao bandeirante.

Palavras-chave: Bandeirante. Goiás. Representação. Modernização. Discurso. 

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Biografía del autor/a

  • George Leonardo Seabra Coelho, Universidade Federal do Tocantins (UFT)
    Possui graduação - Bacharelado e Licenciatura em História pela Universidade Federal de Goiás (2006), mestrado em História pela Universidade Federal de Goiás (2010) e doutorado em História pela Universidade Federal de Goiás (2015). Atualmente é professor assistente na Universidade Federal do Tocantins no curso de licenciatura em Educação do Campo. Tem experiência na área fotográfica e Histórica, com ênfase em História do Brasil, atuando principalmente nos seguintes temas: discurso e poder, literatura modernista, projetos de integração, meio ambiente e reforma agrária. 

Publicado

2016-12-15

Número

Sección

Artigos (Tema Livre)

Cómo citar

Nacionalismo, modernização e imperialismo interno: um novo bandeirante chega à nova capital do estado goiano (1930-40). (2016). REVHIST - Revista De História Da UEG, 5(2), 21-38. //www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/4985