Une “chasse aux sorcières” à l’Afrique Centrale: serments du bulungo in Massangano (Angola) a 1717
Uma “caça às bruxas” centro-africana: os juramentos do bulungo em Massangano (Angola) em 1717
DOI:
https://doi.org/10.31668/revistaueg.v11i01.12311Resumen
Cet article analyse une dénonciation portée au tribunal de l'Inquisition de Lisbonne (Portugal) à Massangano, en Angola, en 1717, dans laquelle plusieurs africains ont été accusés de sorcellerie par leurs parents et voisins. Nombreux d’entre eux avaient déjà été soumis à des cérémonies divinatoires et juridiques Mbundu appelées « serments du bulungo » (« juramentos do bulungo ») afin de déterminer leur culpabilité. En tenant compte des significations distinctes que la sorcellerie prenait pour les agents ecclésiastiques et les africains (les accusateurs et les accusés), l'article suggère que les institutions juridiques portugaises et africaines ont maintenu des relations de complémentarité et de conflit dans ce contexte. Les africains libres qui habitaient des territoires sous administration portugaise ont utilisé ces institutions de manière sélective et stratégique afin de résoudre des conflits sur les droits d'utilisation des terres.
Mots-clés: Serments du bulungo. Sorcellerie. Inquisition. Angola. Religions africaines.
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