Antinomia como catalisadora teleológica do Estado Civil em Kant (1724-1804)
Abstract
Resumo: O presente trabalho analisa a teoria política do filósofo prussiano Immanuel Kant no que concerne à justificativa da formação do Estado Civil Liberal. Inicialmente faz-se um breve registro da conjuntura histórico-política com vistas a compreender as necessidades ou intenções de Kant a pensar um novo modelo estatal. São analisadas algumas de suas influências filosóficas como John Locke (1978) e Montesquieu (1973) que, grosso modo, trabalharam na direção de desmistificar e dessacralizar as teorias do poder absolutista que ainda vigoravam em grande parte da Europa Ocidental, junto a questões preponderantes como o Estado de Natureza e o Contrato Social originário. Fizeram-se necessárias algumas reflexões acerca da filosofia moral e política kantiana, concomitante à consideração de uma História Universal que vê na história humana a realização de um plano da natureza. O teleologismo kantiano procura conciliar razão, liberdade e uma instituição civil necessária para organizar as diferentes e chocantes intencionalidades dos indivíduos; no caso a Monarquia Constitucional/República. O ponto fulcral deste pequeno artigo se dá quando é apresentado o fenômeno da antinomia da sociável insociabilidade como o motor para a concretização tanto do Estado Positivo e Liberal como do próprio desenvolvimento da espécie humana.
Palavras-chave: Estado Civil – Estado de Natureza – Razão – Direito – Teleologia.
Downloads
Downloads
Published
Issue
Section
License
Os autores não serão remunerados pela publicação de trabalhos na Revista de História da UEG. Os conteúdos publicados, contudo, são de inteira e exclusiva responsabilidade de seus autores, ainda que reservado aos editores o direito de proceder a ajustes textuais e de adequação às normas da publicação. Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 que permite a distribuição deste material:
- Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial;
- Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado , prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas . Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
Avisos:
Você não tem de cumprir com os termos da licença relativamente a elementos do material que estejam no domínio público ou cuja utilização seja permitida por uma exceção ou limitação que seja aplicável.
Não são dadas quaisquer garantias. A licença pode não lhe dar todas as autorizações necessárias para o uso pretendido. Por exemplo, outros direitos, tais como direitos de imagem, de privacidade ou direitos morais , podem limitar o uso do material.