O real e o ficcional nos saberes vulgares: ensaio sobre as fronteiras e zonas de transparência entre a História e a Literatura
The real and the fictional in ordinary knowledge: essay on the boundaries and zones of transparency between History and Literature
Resumo
Resumo: Este trabalho tem por objetivo discutir aproximações e diferenças entre a escrita da história e da literatura. Assim como na Antiguidade Platão expulsou os poetas da República, a modernidade desalojou a literatura da dimensão da realidade. Este acontecimento fez com que se engendrasse sob o olhar da cultura ocidental, a imagem da literatura como contrária a tudo que é verdadeiro. A característica da ficção presente nos textos literários estaria então concebida como sinônimo do engano, da falsidade, da inverdade. A literatura seria um mero passatempo de pessoas ociosas. Ao discutir as fronteiras e as zonas de transparência da história e da literatura, estamos justamente jogando luz naquilo que pode colocar em xeque como esses saberes são engendrados socialmente. O que se quer conhecer é o modo como essa relação entre a história e a literatura foi pensada pela cultura ocidental numa perspectiva diacrônica. Dessa maneira, consideramos aqui a capacidade de produzir a realidade que a literatura possui e a capacidade imaginativa do qual a história se nutre. Cabe-nos, então, pensar as fronteiras e as zonas de transparência entre esses dois discursos.
Palavras-chave: História. Literatura. Escrita. Ficção. Zonas de transparências. Fronteiras.
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