“Mais flores, mais flores, mais flores”: a estrutura de sociabilidade de João Apolinário e dos subversivos da Cidade do Porto (1955-1963)

Autores

  • Thales Reis Alecrim Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Resumo

Resumo: João Apolinário, intelectual e poeta português que se exilou no Brasil, foi dono de uma expressiva produção escrita, tanto poética como jornalística. Neste artigo, mapearemos a estrutura de sociabilidade – constituída por atores, tanto artistas quanto políticos, e instituições que manifestaram ações contestatórias ao Estado Novo – de nosso personagem durante o período em que ele publicou seus livros de poesias na cidade do Porto, em Portugal, entre 1955 e 1963. Durante esse período, Portugal estava sob a vigência do Estado Novo, um regime que contava com fortes mecanismos de censura e perseguição política. A contrapelo da ideologia hegemônica, o protagonista de nosso artigo dedicou grande parte de sua obra poética para expor seu descontentamento com o regime e com os rumos da civilização capitalista ocidental. Neste sentido, a estrutura de sociabilidade dele também estava pautada na luta contra os mecanismos do Estado Novo, ora através do confronto partidário e político, ora partindo do engajamento artístico. Deste modo, para concretizar nosso objetivo e mapear tal estrutura de sociabilidade, analisaremos alguns poemas que compõem os livros de poesia de Apolinário, publicados durante esse período, e, devido à escassez de estudos sobre este tema, também utilizaremos outras fontes como periódicos e missivas.

Palavras-chave: Sociabilidade. Portugal. Estado Novo. Poesia.

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Biografia do Autor

  • Thales Reis Alecrim, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

    Mestrando em História pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP).   

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Publicado

01-07-2019

Como Citar

“Mais flores, mais flores, mais flores”: a estrutura de sociabilidade de João Apolinário e dos subversivos da Cidade do Porto (1955-1963). (2019). REVHIST - Revista De História Da UEG, 8(1), e811915. //www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/9033