Diáspora e conexões do Atlântico: histórias, identidades e resistências africanas em Laranjeiras (Sergipe – Brasil)

Autores

  • Eval Cruz UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

Resumo

Resumo: O presente estudo destaca a cerimônia de um rito de passagem – batismo –, na Irmandade Santa Bárbara virgem, na cidade de Laranjeiras/SE. O objetivo da pesquisa é salientar diferenças presentes entre as muitas variedades de grupos religiosos de matriz africana presentes no país. Ademais, o trabalho destaca também que a diáspora estendeu a cultura africana a vários povos, levando-os a um mundo totalmente desconhecido daquele em que estavam acostumados; todavia, mesmo com os traumas provocados pela travessia atlântica, sua cultura religiosa foi preservada e cuidadosamente ressignificada para que pudesse florescer no novo habitat.  Ao chegar em terras sergipanas se instalaram em várias localidades chegando a Laranjeiras. Ali, esses povos – de mais de uma etnia –, foram aos poucos expressando sua visão de mundo religioso e construindo sua identidade religiosa. Não podendo criar uma nação igual à africana, vão dando uma nova forma ao um mundo que ficou pra trás e, assim, tanto com os elementos culturais que trouxeram em suas bagagens como com os elementos culturais que lhes fora forçadamente apresentado, esses povos vão deixando sua marca cultural e edificando um mundo novo capaz de aproximá-los a sua pátria.

Palavras-chave:  Diáspora. Identidade religiosa. Batismo.

Biografia do Autor

  • Eval Cruz, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

    Mestre em Antropologia (NPPA/UFS), graduado em História (UFS). Tem experiência na área de História, com interesse em História das Religiões, atuando principalmente nos seguintes temas: cultura, identidade, candomblé, poder e mulher. E-mail: evalc@bol.com.br

     

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Publicado

2018-09-04

Como Citar

Diáspora e conexões do Atlântico: histórias, identidades e resistências africanas em Laranjeiras (Sergipe – Brasil). (2018). Revista De História Da UEG, 7(1), 172-186. //www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/7742