O processo socioterritorial do extremo norte tocantinense: aproximações teóricas
Resumo
Resumo: O processo de povoamento do norte tocantinense contempla segmentos migratórios de várias origens – quilombolas, posseiros, etc. - que podem ser concebidos como valores humanitários implicitamente arraigados. Nesse sentido, uma das características fortes do extremo norte tocantinense é sua heterogeneidade, manifesta nos fluxos populacionais por meio das práticas de (re)produção, convivências, reivindicações e manifestações de resistência aos imperativos hegemônicos de ordem externa da modernização capitalista. Como proposta de abordagem, assumimos aqui que se trata de momento ainda exploratório em que contemplamos um diálogo com alguns autores de caráter conceitual geral e autores locais, cujas pesquisas são de grande importância como pesquisadores pioneiros sobre a região. Somando à riqueza das informações de ordem bibliográfica, outras foram originadas do convívio com estudantes residentes na região, presentes em encontros por ocasião de disciplinas ministradas no Campus da Universidade Federal do Tocantins de Araguaína, as quais serviram como reforço às afirmações aqui colocadas. Com base nesse leque de autores e a realidade socializada, tecemos algumas aproximações teóricas, pretendendo com esta reflexão oferecer uma contribuição nos âmbitos do território, cultura e identidade partindo do geral ao particular e o singular, vendo nisso a possibilidade de uma formulação na perspectiva teórico/metodológica sobre essa região do Tocantins[1].
Palavras-chave: Norte tocantinense. Território. Cultura. Identidade.
[1] O presente texto é o segundo momento da nossa abordagem sobre o extremo norte tocantinense, popularmente conhecido como Bico do Papagaio, sob a perspectiva de compreensão da cultura e identidade como elementos importantes dessa formação socioterritorial. O primeiro momento é o texto “Território, discurso e identidade: incursões sobre o povoamento no Bico do Papagaio-TO”, publicado na revista Sapiência: sociedade, saberes e práticas educacionais (FERRAZ; SILVA, 2014). Naquele momento tivemos o foco especialmente sobre a posse da terra, mas a continuidade das reflexões nos permitiu, neste momento, contemplar um horizonte maior. Neste sentido, trata-se de uma proposta em construção cuja intenção é a busca do aprofundamento.
Downloads
Downloads
Edição
Seção
Licença
Os autores não serão remunerados pela publicação de trabalhos na Revista de História da UEG. Os conteúdos publicados, contudo, são de inteira e exclusiva responsabilidade de seus autores, ainda que reservado aos editores o direito de proceder a ajustes textuais e de adequação às normas da publicação. Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 que permite a distribuição deste material:
- Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial;
- Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado , prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas . Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
Avisos:
Você não tem de cumprir com os termos da licença relativamente a elementos do material que estejam no domínio público ou cuja utilização seja permitida por uma exceção ou limitação que seja aplicável.
Não são dadas quaisquer garantias. A licença pode não lhe dar todas as autorizações necessárias para o uso pretendido. Por exemplo, outros direitos, tais como direitos de imagem, de privacidade ou direitos morais , podem limitar o uso do material.