Quilombos de Oriximiná (Pará – Brasil): escravidão, fuga e memória no século XIX

Autores

  • Elaine Cristina O. F. Archanjo Universidade Federal do Amazonas

Resumo

Resumo: Este artigo é fruto de pesquisa científica na sua fase inicial, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Amazonas. Pretende-se discutir a tradição oral da formação dos quilombos do rio Trombetas e suas estratégias de resistência. Esse rio era o mais célebre destino de escravos fugidos da região do “Baixo Amazonas”, refúgio seguro contra as expedições punitivas devido aos obstáculos naturais, a existência de muitas cachoeiras, o que permitiu a constituição de mocambos. Os quilombos do Rio Trombetas têm sua história marcada por conflitos e lutas, vivas na memória dos remanescentes. Embora elegendo a narrativa oral como fonte principal não deixamos de estabelecer diálogo com fontes escritas. Dessa forma, buscar-se-á compreender como a região foi historicamente ocupada por escravos fugidos; como se constituiu em um espaço de autonomia que os permitiu sobreviver às inúmeras tentativas de (re)escravizá-lo.

Palavra-chave: Fuga, Quilombo, Resistência, Oralidade

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Biografia do Autor

  • Elaine Cristina O. F. Archanjo, Universidade Federal do Amazonas
    Mestranda em História Social pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Bolsista da CAPES.

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Publicado

22-12-2014

Edição

Seção

Artigos (Tema Livre)

Como Citar

Quilombos de Oriximiná (Pará – Brasil): escravidão, fuga e memória no século XIX. (2014). REVHIST - Revista De História Da UEG, 3(2), 52-70. //www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/3161