Quilombos de Oriximiná (Pará – Brasil): escravidão, fuga e memória no século XIX
Resumo
Resumo: Este artigo é fruto de pesquisa científica na sua fase inicial, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Amazonas. Pretende-se discutir a tradição oral da formação dos quilombos do rio Trombetas e suas estratégias de resistência. Esse rio era o mais célebre destino de escravos fugidos da região do “Baixo Amazonas”, refúgio seguro contra as expedições punitivas devido aos obstáculos naturais, a existência de muitas cachoeiras, o que permitiu a constituição de mocambos. Os quilombos do Rio Trombetas têm sua história marcada por conflitos e lutas, vivas na memória dos remanescentes. Embora elegendo a narrativa oral como fonte principal não deixamos de estabelecer diálogo com fontes escritas. Dessa forma, buscar-se-á compreender como a região foi historicamente ocupada por escravos fugidos; como se constituiu em um espaço de autonomia que os permitiu sobreviver às inúmeras tentativas de (re)escravizá-lo.
Palavra-chave: Fuga, Quilombo, Resistência, Oralidade
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